Herman Hesse na cesta básica
Alimento para corpo e alma em Montevidéu
Joaquín
Torres García, “América invertida”
A
jornalista Paula Sperb informa-nos, em matéria do jornal “Folha de
S. Paulo”, na edição do dia 10 de abril de 2020 (caderno “Mundo”,
p. A11), que a Prefeitura de Montevidéu distribuiu cinco mil obras
literárias a pessoas em situação social vulnerável, no âmbito de
ações de assistência social para atenuar os efeitos da crise
sanitária com a Covid-19.
Mais
adiante, detalha a matéria:
Entre os autores das obras distribuídas, há clássicos como Hermann Hesse, Aldous Huxley, Alberto Camus, Júlio Verne e George Orwell. A literatura uruguaia foi contemplada com escritores canônicos, como Horácio Quiroga e Juan José Morosoli, e contemporâneos como Fabian Severo. Livros infantis e juvenis também foram entregues.“A ideia é que a cesta básica, mais do que algo para superar a emergência, seja um carinho para o coração das pessoas”, disse à Folha Juan Canessa, secretário-geral da prefeitura e idealizador da iniciativa.
Não
é de hoje que o Uruguai, desse povo admirável, tem nos
dado lições de coragem e arrojo.
Ficam aqui os cumprimentos à criativa gestão da capital uruguaia.
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“Um
livro pode ser nosso sem nos pertencer. Só um livro lido nos
pertence realmente.”
Eno
Teodoro Wanke (Ponta Grossa, 23 de junho de 1929 - Rio de Janeiro, 28
de maio de 2001).
Paralelamente
à sua carreira de engenheiro civil, Wanke foi sonetista, haicaista,
tradutor, antologista, biógrafo, ensaísta, historiador,
folclorista, estudioso da língua, cronista, biógrafo, dicionarista,
contista, fabulista e memorialista. Suas publicações ultrapassam os
mil títulos.
Fontes:
RÓNAI, Paulo. Dicionário universal Nova Fronteira de citações. 3a. ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985, p. 574.
https://enoteodorowanke.blogspot.com/
https://nuhtaradahab.wordpress.com/2008/06/07/eno-teodoro-wanke-1929-2001
(Sítios consultados
em 10/4/2020).
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Imagem:
Joaquín
Torres García (Montevidéu, Uruguai, 28/7/1874 – Montevidéu,
Uruguai, 8/8/1949), “América invertida” (1943).
Fonte:
http://www.revistadiagonal.com/articles/una-mirada-critica-a-las-imagenes-cartograficas-la-construccion-del-mapa-y-del-estado/
(Consultado
em 10/4/2020)
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Abel
Carlevaro (Montevidéu, Uruguai, 16/12/1916 – Berlim, Alemanha,
17/7/2001) interpreta “Estilo pampeano”, de Abel Fleury (Buenos
Aires, Argentina, 5/4/1903 – Buenos Aires, Argentina, 19/8/1958).
Abel
Carlevaro foi um notável instrumentista do violão erudito, além de
compositor, professor e teórico do violão. Estudou com Andrés
Segóvia e veio ao Brasil a convite de Heitor Villa-Lobos, do qual
apresentou, pela primeira vez, no Rio de Janeiro, os “Prelúdios n.
3 e 4”. Carlevaro foi uma das figuras mais influentes do violão
erudito na segunda metade do século XX. Faleceu circunstancialmente
em Berlim, por ocasião de uma de suas frequentes viagens para as
Américas, Europa e Ásia, como grande personalidade do violão, seja
para concertos, palestras, masterclass, seminários ou como
membro de concursos.