quinta-feira, 15 de outubro de 2020

 

ENTREVISTA COM SÉRGIO SCHARGEL

O pesquisador e escritor responde ao blog – Parte II



                                  Gianguido Bonfanti, s/ título, gravura, 50 x 60cm, 1980.


Na segunda parte da entrevista ao Búfalo Celeste, o pesquisador e escritor Sérgio Schargel fala sobre a ressurgência do autoritarismo e as novas manifestações de antissemitismo, dá a sua visão sobre a relação entre Universidade e sociedade e, por fim, dá indicações de leitura de obras de ficção.


No início do seu artigo para o NexoJornal, de 31/5/2020, “ 'Você não é judeu de verdade': o antissemitismo velado”, você afirma que “era de se esperar que os judeus se posicionassem maciçamente contra um presidente que, em muitos aspectos, lembra um político que nos massacrou”.

Mais adiante, você lembra do convite que o Clube Hebraica fez para que o então candidato Jair Bolsonaro expusesse o seu programa de governo e, mesmo com as ideias fortemente preconceituosas ali apresentadas, o candidato foi aplaudido.

Com tudo o que essa Presidência já demonstrou, notadamente no desapreço pela democracia, refletindo-se, inclusive, na sua imagem negativa no exterior, você acredita que possa ter ocorrido uma mudança de postura na comunidade judaica brasileira?

Bem, primeiro de tudo é importante sempre ressaltar que a comunidade judaica não é uma comunidade homogênea. Obviamente nenhuma comunidade o é, por mais que elos identitários os liguem, há uma inevitável pluralidade de ideologias e correntes políticas entre qualquer minoria, sejam elas judeus, árabes, mulheres, negros, índios. Mas, na comunidade judaica em particular, por causa da diáspora e da formação de identidades ambivalentes, assim como uma cisão entre judaísmo secular, conservador e ortodoxo, essa heterogeneidade é particularmente marcante.


Da mesma forma que 60% dos judeus apoiaram a candidatura do Bolsonaro, por conseguinte é óbvio que 40% não o apoiaram. Com as mulheres, cerca de 60% apoiaram e 40% não. Os LGBTQ+ apoiaram em 30%. 70% dos evangélicos apoiaram e 50% dos católicos. Dados do Datafolha. O próprio evento no Hebraica, clube em que eu jogava futebol quando criança, teve uma manifestação do lado de fora majoritariamente formada por judeus indignados com a presença do Jair. Meu ensaio foi criticado por não aprofundar esses pontos e eu entendo essa crítica. Na versão ampliada, com formato acadêmico, a ser publicado em breve, eu trato dessas questões. Mas por causa do espaço é impossível desenvolver discussão em múltiplas frentes em opeds.


Por que 30% da população LGBTQ+, que talvez seja a minoria que foi atacada com mais frequência pelo presidente, o apoia? É essa pergunta que eu quero fazer, é isso que eu quero entender: por que minorias apoiam candidatos que as atacam?


Mas para fins acadêmicos me interessam mais esses 60% dos judeus que votaram no Jair do que os 40% que não votaram. Por que 30% da população LGBTQ+, que talvez seja a minoria que foi atacada com mais frequência pelo presidente, o apoia? É essa pergunta que eu quero fazer, é isso que eu quero entender: por que minorias apoiam candidatos que as atacam? A priori, isso parece em certo ponto contradizer a clássica teoria da escolha racional, cânone na ciência política que determina que os eleitores imprescindivelmente votam para aqueles que representam melhor seus interesses. Um segundo formato de crítica ao meu ensaio partiu dos marxistas, que afirmam que a resposta a essa pergunta é simples e é meramente uma questão de luta de classes. É impressionante que em 2020 certos marxistas ainda sacralizem os escritos de Marx e o tomem como único pensador possível, excluindo quaisquer outras possibilidades no processo. É um pensamento em parte herdado da Terceira Internacional, quando foi decidido que o fascismo era o último suspiro de um capitalismo moribundo, antecipando a inevitável revolução. Podemos ver que esse pensamento não se sustentou e a explicação marxista sobre o fascismo é rasa e simplória. Simplesmente porque o fascismo, e podemos ver isso no bolsonarismo, espalha o seu miasma por todas as classes, assim como por todos os grupos identitários, como os dados do Datafolha mostram. Claro, a não ser que seja feito um procedimento quantitativo dentro dessa porcentagem das minorias a favor do Bolsonaro, como, por exemplo, os 30% LGBTQ+, analisando as divisões sociais dessa amostra, é impossível uma conclusão científica e absoluta (e provavelmente mesmo assim também o seria). Todavia, os dados que temos já são suficiente para afirmar que Bolsonaro teve penetração em todas as classes sociais, o que parece refutar a hipótese da luta de classes ao menos como explicação exclusiva.


No caso particular dos judeus, algumas hipóteses empíricas podem ser traçadas: a relação amigável de Bolsonaro com o Estado de Israel; o fato de Jair em si, ao que eu me lembre, nunca ter dado declarações antissemitas (apesar de pessoas próximas dele já o terem feito algumas vezes, como vale sempre lembrar o caso Rodrigo Alvim). Mas essas hipóteses não explicam, por exemplo, se é possível traçar uma comparação em um tempo-espaço tão díspar, o apoio de grupos judeus minoritários ao fascismo e ao nazismo em seus estágios iniciais. Talvez a resposta esteja em um parágrafo do livro Não vai acontecer aqui, de Sinclair Lewis:


Sarason sabia sobre os modos sigilosos com que esses barões da indústria, sua força renovada, usavam as detenções feitas pelos MM para se livrar dos ‘encrenqueiros’, em particular os radicais judeus - um radical judeu sendo um judeu sem alguém que trabalhasse para ele (alguns desses barões inclusive eram judeus; não se espera que a lealdade à raça seja levada ao ponto de enfraquecer o bolso”).


À primeira vista talvez essa citação pareça corroborar a hipótese da luta de classes, mas eu não enxergo assim. Vou chegar lá.



                                                  Gianguido Bonfanti, s/ título, gravura, 43 x 52 cm, 1980.



Assim como a obra de Lewis, Complô contra a América, de Philip Roth é um exemplo magnífico de como o real da ficção pode sugerir respostas para questões que nos perturbam no nosso real. Quem já o leu deve se lembrar de dois dos personagens mais detestáveis do enredo: o rabino Bengelsdorf e Evelyn, sua esposa e tia do protagonista. Ambos, judeus, reforçam e corroboram a candidatura do presidenciável antissemita Lindbergh, um personagem que de fato existiu. Roth mostra como ambos, arrivistas, colocaram suas identidades em segundo plano em prol da possibilidade de ascensão social.


Parte daí a hipótese que mais me interessa para entender esse apoio: a questão identitária seria irrelevante para esses grupos, ou ao menos não seria imprescindível. Assim, não contradiz a hipótese da escolha racional. Esses grupos supostamente escolheriam o líder que melhor condiz com os seus interesses prioritários. Assim, se for um liberal de classe média, as promessas de Bolsonaro de flexibilização trabalhista o interessam já que podem ajudar sua pequena empresa. Para uma pessoa que depende do Bolsa família, a manutenção do auxílio governamental. E por aí vai. Isso pode ajudar a explicar também o apoio maciço ao presidente em todas as camadas sociais, afinal, 57 milhões, 1/4 da população brasileira, engloba uma multidão heterogênea. 

É claro que há diversas outras variáveis que podem inclusive contradizer a escolha racional, como as fake news, e, como qualquer ciência, é impossível considerar todas. Eu, por exemplo, tive uma formação secular e o judaísmo não foi primeiro plano na minha vida, só de uns anos para cá passou a me interessar mais e passei a me identificar mais. Certamente, na minha escolha política, pesam muito mais outros aspectos do que a relação entre Brasil e Israel pode pesar para um ortodoxo. Então, aparentemente, esses 60% relevam o ódio do presidente a outros grupos sociais, mesmo que ele acabe indiretamente incentivando o antissemitismo, em função de suas prioridades políticas e econômicas. Em outras palavras, “não é problema meu”. Portanto, eu vejo mais como uma questão dentro da hipótese da escolha racional do que como luta de classes.


Novamente, essa é uma longa discussão sem uma resposta conclusiva. É uma questão sobre a qual vou me debruçar em meu futuro doutorado em ciência política durante quatro anos e acredito que apenas um misto de pesquisa quantitativa e qualitativa tornará possível respondê-la, talvez nem assim. Por enquanto, tudo o que tenho é uma hipótese falseável que pode ou não se sustentar, o que indica que esse é o caminho certo da pesquisa.


A recessão democrática global que estamos vivendo, agora em seu décimo quarto ano consecutivo, traz consigo movimentos de ódio, racismo, nacionalismo e intolerância que acaba impulsionando o antissemitismo.


No meio disso tudo o outro ponto que eu levanto no artigo, diretamente relacionado e que também me interessa muito, é o crescimento do antissemitismo no mundo inteiro, mas particularmente no Brasil, esse nosso antissemitismo jabuticaba. O trauma do Holocausto e a formação do Estado de Israel mitigou o antissemitismo pelo mundo. Nunca foi tão seguro ser judeu, ser abertamente judeu, quanto no início do século XXI. Mas essa recessão democrática global que estamos vivendo, agora em seu décimo quarto ano consecutivo, traz consigo movimentos de ódio, racismo, nacionalismo e intolerância que acaba impulsionando o antissemitismo. Parece-me que o antissemitismo está voltando a ser institucionalizado para além de países periféricos da Europa oriental. A AfD [Alternativa para a Alemanha, Partido de extrema-direita] na Alemanha disse que o Holocausto não foi mais do que “cocô de pássaro na história alemã”, o secretário de imprensa de Trump negou as câmaras de gás nazistas, 32% dos alemães acreditam que os judeus usam o holocausto por conveniência, segundo dados da CNN. Mais do que isso:


Na Alemanha, a polícia revelou que atos de violência motivados por ódio aos judeus aumentaram em mais de 60% no país no período de um ano. Segundo os dados, solicitados por parlamentares do partido A Esquerda, foram 62 ataques violentos em 2018, deixando 43 pessoas feridas, enquanto em 2017 haviam sido registrados 37 ataques. Já o número total de crimes relacionados a antissemitismo, não necessariamente violentos, chegou a 1.646 em 2018 – 9,4% a mais do que no ano anterior [...] Uma pesquisa divulgada no final de 2018 pela Agência de Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA, na sigla em inglês) – o maior levantamento já realizado sobre antissemitismo no continente – afirma que o discurso de ódio e casos de abuso estariam se tornando algo cada vez mais normal, assim como o medo entre os judeus de serem reconhecidos publicamente como tal. [...] Segundo o estudo da FRA, 90% dos judeus entrevistados disseram sentir um aumento do antissemitismo em seus países, enquanto 30% afirmaram que já foram alvo de ofensas. Um terço das pessoas evita ir a eventos ou locais judaicos temendo por sua segurança. A mesma proporção de pessoas afirma que considera emigrar para outros países.”

Informações da Deutsche Welle.


A Adriana Dias, pesquisadora da UNICAMP, cartografou mais de 300 células neonazistas no Brasil, grande parte delas no Rio de Janeiro.


A Alemanha é um caso que me chama particularmente a atenção. Como pode um país que se vende como pilar da tolerância abraçar um partido como a AfD, que nem sob o melhor malabarismo intelectual pode ser classificado de outra coisa que não neofascista? Essa é outra questão que me intriga. O caso do Brasil também é intrigante. Não temos um antissemitismo histórico tão forte quanto os Estados Unidos ou a Europa, mas, como eu falo no ensaio, temos um antissemitismo velado, quieto, um mal-estar em relação aos brasileiros descendentes de judeus e de árabes. Um desconforto que, para virar de fato violência física, basta um empurrão. E, para mim, Roberto Alvim foi a ruptura que mostrou que esse empurrão pode estar mais próximo do que se pensa. Desde o ano passado tivemos pessoas usando suásticas em público, carros riscados com suástica, judeus usando quipá sendo fisicamente agredidos. Claro que não são casos tão frequentes quanto nos outros países que eu citei, ou quanto agressões a outras minorias. Mas existem. E podem se intensificar se nada for feito. A Adriana Dias, pesquisadora da UNICAMP, cartografou mais de 300 células neonazistas no Brasil, grande parte delas no Rio de Janeiro. Venho lendo aos poucos a tese dela e é um trabalho incrível. É comum encontrar suásticas pichadas quando se passa pela Baixada Fluminense, por exemplo.



                                            Gianguido Bonfanti, s/ título, nanquim, 53 x 69cm, 15/11/1979.



Desde 2019, além das artes e da cultura, o conhecimento, a ciência e a Universidade pública passaram a ser atacados no Brasil, de uma forma sem precedentes no período pós-redemocratização. Se por um lado é flagrante a falta de fundamento dos ataques à Universidade pública brasileira, uma vez que esta é responsável pela maior parte da pesquisa desenvolvida em nosso país, como pode a Universidade reforçar os laços com a população e a sociedade, para se fortalecer institucionalmente e para que seja reforçada a consciência da sua importância para o desenvolvimento do país?

O que eu mais queria era ter a resposta dessa pergunta. Não a tendo, eu gostaria de, pelo menos, fazer uma defesa da categoria acadêmica. Vejo com frequência ataques infundados de que a academia se fechou em seu palácio de cristal, evitando o diálogo com a população. Eu não vejo assim, na verdade eu vejo justamente o contrário. A academia, principalmente as gerações e programas mais novos, sempre buscaram um diálogo. Eu acho que culpar a academia por isso é culpar a vítima e isentar o perpetrador. O que precisa ser considerado é que movimentos fascistas são anti-intelectuais por natureza. Em alguns casos, como o nazismo, aceitam uma intelectualidade limitada e unilateral; em outros, como no bolsonarismo, não há espaço para qualquer intelectualidade. O bolsonarismo despreza qualquer arte porque ele é a expressão máxima da mediocridade do brasileiro comum, que também despreza qualquer arte. Da mesma forma, o nazismo desprezava a “arte degenerada” porque o alemão médio em 1930 não entendia a arte moderna e, em certos aspectos, a temia. Em outras palavras, o fascismo é a visão do homem-médio potencializada e elevada a razão de Estado.


Assim sendo, e não estou dizendo que não é importante buscar o diálogo com a população, é imprescindível esse diálogo, mas independente disso qualquer movimento de massa vai criminalizar algum aspecto da arte, simplesmente porque o fascismo é necessariamente maniqueísta e precisa de inimigos objetivos para se disseminar, já que ele se baseia no medo. Como eu falo no ensaio que você citou, se para o fascismo música é rock, então qualquer outra expressão musical será degenerada. Se para o fascismo nenhuma arte é necessária, então a arte em si própria será degenerada. Como o é aqui. Por outro lado, apenas uma minoria dessa fatia, desses famosos 30%, é fascista/autoritária, então há, sim, possibilidade de diálogo mesmo com parcelas desse grupo.


Longe de ser nacionalista, mas nós temos uma produção científica, ensaística e artística incrível que está entre as melhores do mundo. E quem disser o contrário ou não conhece a produção brasileira e a subestima ou não conhece a produção estrangeira e a superestima. Agora, como fazer com que a população tome ciência dessa produção? Não sei. Gostaria de saber. Vejo discentes tentando promover iniciativas em redes sociais e, antes da pandemia, barracas semelhantes aquelas do “vira-voto” no segundo turno de 2018, talvez sejam formas, mas possuem alcance limitado. Talvez uma possibilidade seja incentivar pesquisas que tenham um impacto social para além de apenas ampliar o estado da arte (não que esse segundo ponto também não seja essencial). Ou talvez trabalhar uma linguagem menos complexa tanto na arte quanto nas humanidades, que permita um maior diálogo com as pessoas, algo no estilo brechtiano. Ou talvez o caminho não seja nada disso, não sei. Tanto mais, complica bastante a imensa carga de pesquisa e trabalho que as universidades exigem dos discentes e docentes, que muitas vezes trabalham sem bolsa ou por pouco mais do que um salário mínimo. Sobra trabalho, falta tempo. E é impressionante que mesmo nessas condições a gente tenha trabalhos tão incríveis.


Independentemente de suas leituras relacionadas aos projetos acadêmicos, qual foi a última leitura de obra literária que você recomendaria aos leitores do Búfalo Celeste e por quais razões.

Olha, com essa pergunta eu acabei de reparar que até minhas leituras de ficção têm sido bastante relacionadas a política. No início desse ano descobri Philip Roth e passei grande parte do ano com ele. Li Complô contra a América e Casei com um comunista. Roth é magistral na arte de explicar a política através da ficção, seu retrato do fascismo no primeiro livro e do macarthismo no segundo são bem fiéis. Também li A barata, novela nova do Ian McEwan, autor contemporâneo que acompanho há anos, uma interessante sátira política absurdista do Brexit; e A criança no tempo, também dele, no início do ano. Tenho certa dificuldade hoje em dia em dissociar as leituras relacionadas a projetos com leituras independentes, porque elas se misturam. Por fim, que ficou marcado na memória, li também esse ano A nova ordem, livro novo do Bernardo Kucinski (inclusive sairá uma entrevista que fiz com ele em breve); e reli Luz em agosto, de William Faulkner. Recomendo todos.


No momento estou lendo Inferno, de Patrícia Melo, uma autora que admiro como literata e como pessoa e que também entrevistei recentemente, ainda a ser publicado; uma coletânea da Penguin de contos holandeses; e

Sylvia não sabe dançar, uma novela sobre a minha bisavó, Sylvia Seraphim Thibau, meu objeto de estudo no vindouro doutorado em literatura, poetisa e escritora, assassina de Roberto Rodrigues, irmão do Nelson Rodrigues. Estou ansioso para ler O som e a fúria, tenho particular apreço por Faulkner, mas ainda não consegui tempo. Provavelmente o farei durante o verão. Mas se eu tivesse de escolher uma obra para recomendar, imagino que provavelmente escolheria Pais e filhos [obra resenhada pelo Búfalo Celeste], de Turguêniev. Já tem mais de uma década que li, mas poucos livros me impressionaram tanto. Imagina o impacto de um personagem como Bazarov em um adolescente de 17 anos. Fausto, de Goethe e Os trabalhadores do mar, de Victor Hugo com certeza também seriam boas escolhas.


                                 Sérgio Schargel, aula como Professor-convidado, na UNIPAMPA.


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Imagens

Gianguido Bonfanti, s/ título, gravura, água-forte e ponta seca sobre papel, 50 x 60cm, edição de 30, 1980. 

Gianguido Bonfanti, s/ título, gravura, água-forte e ponta seca sobre papel, 43 x 52 cm, edição de 30, 1979. 

Gianguido Bonfanti, s/ título, nanquim, 53 x 79cm, 15/11/1979, col. Gilberto Chateaubriand, MAM/RJ.


Fonte das imagens: imagens gentilmente cedidas pelo próprio artista.





Ludwig van Beethoven (Bonn, Nordrhein-Westfalen, Eleitorado de Colônia [atual Alemanha], 17/12/1770 - Viena, Império Austríaco, 26 de março de 1827}, Sinfonia n. 7 em lá maior, segundo movimento, “Allegretto", op. 92, regente Leonard Bernstein, Filarmônica de Viena.

A Sinfonia n° 7 foi composta entre 1811 e 1812 e estreou em 8 de dezembro de 1813, na Universidade de Viena, sob a regência do próprio compositor. 

A peça musical foi escolhida por Sérgio Schargel.


Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=vCHREyE5GzQ&ab_channel=neuIlaryRheinKlange